Num segundo momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com o talento de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll. Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.
Junto a alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock", mais tarde "The Panters", e por último conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e a convite do amigo Jerry Adriani, vai para o Rio de Janeiro, gravar um disco pela gravadora Odeon, em 1967 - que foi um total fracasso.
Após algum tempo, volta ao Rio, em 1970- 71, desta feita contratado por outra gravadora - a CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, Leno e Lilian, entre outros.
Mas Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), onde faz parceria com Sérgio Sampaio, à época um promissor sambista. O disco foi logo retirado do mercado - Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, "misteriosamente", do mercado.
Em 1972 participa do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e tem duas músicas classificadas, o que lhe deu projeção nacional.
1968 - Raulzito e os Panteras
1971 - Sessão das Dez
1973 - Krig-Ha Bangalo
1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
1974 - Gita
1975 - Novo Aeon
1977 - Raul Rock Seixas
1978 - Mata Virgem
1978 - O Dia Em Que A Terra Parou
1979 - Por Quem Os Sinos Dobram
1980 - Abre-te Sésamo
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